Cistos ovarianos são sacos cheios de líquido que se desenvolvem no ovário. Cistos ovarianos ocorrem comumente em mulheres de todas as idades.
Algumas mulheres com cistos ovarianos apresentam dor ou pressão pélvica, enquanto outras não apresentam sintomas.
𝙋𝙚𝙧í𝙤𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙚𝙣𝙨𝙩𝙧𝙪𝙖𝙞𝙨 𝙞𝙧𝙧𝙚𝙜𝙪𝙡𝙖𝙧𝙚𝙨 𝙜𝙚𝙧𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣ã𝙤 𝙚𝙨𝙩ã𝙤 𝙧𝙚𝙡𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙖 𝙪𝙢 𝙘𝙞𝙨𝙩𝙤 𝙣𝙤 𝙤𝙫á𝙧𝙞𝙤.
Os cistos podem variar em tamanho, de menos de um centímetro a mais de 10 centímetros, e podem ser de diversos tipos:
●𝙊𝙫𝙪𝙡𝙖çã𝙤 – cistos ovarianos “funcionais” se desenvolvem quando um folículo (saco) cresce, mas não se rompe para liberar o óvulo. Esses cistos geralmente se resolvem sem tratamento.
●𝘾𝙞𝙨𝙩𝙤𝙨 𝙙𝙚𝙧𝙢ó𝙞𝙙𝙚𝙨 – cistos dermóides (teratomas) são um dos tipos mais comuns de cistos encontrados em mulheres entre 20 e 40 anos. Um cisto dermóide é constituído por células germinativas ovarianas e pode conter dentes, cabelos ou gordura. A maioria dos cistos dermóides é benigna, mas raramente pode ser cancerígena.
●𝙎í𝙣𝙙𝙧𝙤𝙢𝙚 𝙙𝙤𝙨 𝙤𝙫á𝙧𝙞𝙤𝙨 𝙥𝙤𝙡𝙞𝙘í𝙨𝙩𝙞𝙘𝙤𝙨 (𝙎𝙊𝙋) – Mulheres com SOP podem ter muitos cistos pequenos. Esses cistos não precisam ser removidos, mas as mulheres com SOP podem precisar de tratamento para outros problemas da SOP, como períodos menstruais irregulares.
●𝙀𝙣𝙙𝙤𝙢𝙚𝙩𝙧𝙞𝙤𝙨𝙚 – mulheres com endometriose podem desenvolver um tipo de cisto no ovário chamado endometrioma.
●𝙂𝙧𝙖𝙫𝙞𝙙𝙚𝙯 – Um cisto ovariano normalmente se desenvolve no início da gravidez, para ajudar a sustentar a gravidez até a placenta se formar. Em alguns casos, o cisto permanece no ovário até mais tarde na gravidez. Não é doença e não precisa ser removido.
●𝙄𝙣𝙛𝙚𝙘çõ𝙚𝙨 𝙥é𝙡𝙫𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙜𝙧𝙖𝙫𝙚𝙨 – Infecções pélvicas graves podem se espalhar, envolver os ovários e as tubas uterinas. Como resultado, cistos cheios de pus se formam próximos aos ovários e/ou tubas uterinas.
●𝘾𝙧𝙚𝙨𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙣ã𝙤 𝙘𝙖𝙣𝙘𝙚𝙧í𝙜𝙚𝙣𝙤𝙨.
●𝘾â𝙣𝙘𝙚𝙧 – O câncer é uma causa relativamente incomum de cistos ovarianos em mulheres na pré-menopausa; menos de 1% dos novos crescimentos no ovário ou próximos a ele estão relacionados ao câncer de ovário.
O diagnóstico pode ser feito através de Ultrassom ou Ressonância Magnética.
Na maioria dos casos não é necessário cirurgia, tratamento clínico ou acompanhamento com exames rotineiros é o suficiente.
Para alguns casos, se faz necessário cirurgia, seja pelo tipo de cisto ou porque cresceu muito. 𝙎𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙤𝙨𝙨í𝙫𝙚𝙡 é 𝙧𝙚𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙤 𝙘𝙞𝙧𝙪𝙧𝙜𝙞𝙖 𝙢𝙞𝙣𝙞𝙢𝙖𝙣𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙞𝙣𝙫𝙖𝙨𝙞𝙫𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙡𝙖𝙥𝙖𝙧𝙤𝙨𝙘𝙤𝙥𝙞𝙖 𝙤𝙪 𝙧𝙤𝙗ó𝙩𝙞𝙘𝙖. Casos suspeitos de câncer ou com tamanho do cisto exageramente grande, alguns podendo chegar a 20-30 cm, nestes casos se faz necessário procedimentos mais invasivos como cirurgias tradicionais.
𝗧𝗲𝗺 𝗰𝗶𝘀𝘁𝗼? 𝗔𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝘀𝗶𝗻𝘁𝗼𝗺𝗮? 𝗕𝘂𝘀𝗾𝘂𝗲 𝘂𝗺 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗲 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮çõ𝗲𝘀.
𝙬𝙬𝙬.𝙤𝙣𝙘𝙤𝙜𝙞𝙣𝙚𝙘𝙤𝙡𝙤𝙜𝙞𝙖.𝙘𝙤𝙢.𝙗𝙧
𝙀𝙙𝙪𝙖𝙧𝙙𝙤 𝙅𝙤𝙧𝙜𝙚
𝘾𝙍𝙈𝙎𝙋 127.175
𝙍𝙀𝙌 68.398